Quando eu estava no hall do meu prédio, esperando pelo elevador, eu ouvi a zeladora comentando com uma senhora que a síndica não gosta que qualquer estranho entre no prédio
Após um certo tempo que meu raciocínio, já não tão ágil, fez uso para processar a informação, eu me perguntei: "qualquer estranho"?
Como assim? Se fosse um estranho famoso, aí tudo bem?Aquele estranho que ela não conhece não pode entrar no prédio, mas se for aquele que ela vê todo dia, amigo de infância... esse pode entrar.
Muito estranho isso...
Mas por mais estranho que tudo isso pareça, mais estranhos ainda são os malditos elevadores.A pior coisa do mundo é ter que esperar pelo elevador. Bom, não é a pior coisa do mundo... mas uma das, com certeza!Ele é prova viva (talvez nem tanto) da validade da fatídica Lei de Murphy. Se você estiver atrasado e com pressa para ir à algum compromisso, desista de usá-lo. Vá de escada.
Parece que ele sente seu desespero, e resovle parar em todos os andares anteriores ao seu para que sua aflição seja ainda maior. É isso que o move - além dos cabos. Isso sem contar quando ele passa direto pelo seu andar como se as leis da matématica nao existissem; como se repentianamente, após o nono andar viesse o décimo primeiro. Detalhe: vocé está no 10º. Se você perceber que ele erá mesmo parar em seu andar, desista também. Estará lotado. Lotado a tal ponto de que nem se você fosse uma daquelas supermodelos que se alimentam de uma ervilha por dia você conseguiria entrar. E pense pelo lado bom. Ao ir de escada, você se exercita fisicamente e ainda contribiu para a não-profileração do efeito-estufa.
Não tenho certeza se "não-proliferação" e "efeito-estufa" estão corretamente escritos. Apesar de precisar conhecer bem as normas ortográficas que regem nossa língua, confesso que me falta uma aplicação maior em tal tarefa. Mas é que é tão legal usar hífen, vocês não acham?
Eu acho superbacana, quer dizer... super-bacana. Mesmo que às vezes isso trombe com as leis do Português, acho que vale a pena ousar um-pouco e sair do lugar-comum, tão óbvio-redundante.
29 de abril de 2007
Desabafos desvairados 4
8 de abril de 2007
Desabafos desvairados 3
E aí, caro leitor, tudo bem? Digo caro leitor literalmente, porque acho difícil que este humilde blog tenha mais de um. Isso se eu próprio for excluído da contagem, caso contrário talvez sejam dois.
Mas enfim, eu não vim aqui para mostar minha frustração com a baixa frequência de leitores que meu blog cativa. O motivo por qual veio por meio desta (ai, que coisa horrível, né? parece carta daquelas secretária dos anos 50) é dividir com você(s?) uma percepção que me chamou a atenção dia desses.
Estava eu passando pelos apetitosos corredores que um supermercado aqui perto de casa decorou em motivo à Pascoa, quando reparei na enormidade de produtos com preços terminados em R$ X,99.
Sinceramente, por que isso? Além de dificultar o troco, o supermercado deve achar que o consumidor tem cara de troxa, certo?
- Nossa, olha o preço da caixa de bombons como está barato.
- R$ 4,99?! Não é possível, deve estar em promoção.
- Mas não estou vendo nenhuma plaquinha, nem nada...
- Nossa, pega logo umas três ou quatro. Lá no mercado da esquina eu tinha visto por R$ 5,00; convenhamos, um roubo!
Eu gostaria mesmo de saber por que eles fazem isso. Sem dúvida deve dar a impressão que ao não completar o valor das casas decimais, o produto sai mais em conta.
Oras, o produto poderia custar R$ 4,00 e ser vendido a R$ 4,99. "Pelo menos não é R$ 5,00", deve pensar o comprador.
Só que não pára por aí. Agora começam a surgir mercadorias com preços terminados em 0,98 centavos. Uma vez manjada a técnica dos 0,99 centavos, os empresário pensam em uma outra, não muito original há de se convir. Não basta que o mercado dê um desconto de um centavo apenas. Ele revê suas contas, o orçamento, diminui sua margem de lucro, faz algumas demissões para cortar despesas e, então, num ato de serviço ao consumidor, consegue dar a ele o desconto de dois centavos.
Graças à essa política dos mercados e mercearias nacionais, eu finalmente poderei comprar passagens para mim e para a minha família, para que possamos viajar à Nova Iorque nesse final de ano.
Obrigado Pão de Açúcar, obrigado Carrefour, obrigado Bom Preço, obrigado vendinha da dona Cecília.
A todos vocês, meu eterno agradecimento.
Mas enfim, eu não vim aqui para mostar minha frustração com a baixa frequência de leitores que meu blog cativa. O motivo por qual veio por meio desta (ai, que coisa horrível, né? parece carta daquelas secretária dos anos 50) é dividir com você(s?) uma percepção que me chamou a atenção dia desses.
Estava eu passando pelos apetitosos corredores que um supermercado aqui perto de casa decorou em motivo à Pascoa, quando reparei na enormidade de produtos com preços terminados em R$ X,99.
Sinceramente, por que isso? Além de dificultar o troco, o supermercado deve achar que o consumidor tem cara de troxa, certo?
- Nossa, olha o preço da caixa de bombons como está barato.
- R$ 4,99?! Não é possível, deve estar em promoção.
- Mas não estou vendo nenhuma plaquinha, nem nada...
- Nossa, pega logo umas três ou quatro. Lá no mercado da esquina eu tinha visto por R$ 5,00; convenhamos, um roubo!
Eu gostaria mesmo de saber por que eles fazem isso. Sem dúvida deve dar a impressão que ao não completar o valor das casas decimais, o produto sai mais em conta.
Oras, o produto poderia custar R$ 4,00 e ser vendido a R$ 4,99. "Pelo menos não é R$ 5,00", deve pensar o comprador.
Só que não pára por aí. Agora começam a surgir mercadorias com preços terminados em 0,98 centavos. Uma vez manjada a técnica dos 0,99 centavos, os empresário pensam em uma outra, não muito original há de se convir. Não basta que o mercado dê um desconto de um centavo apenas. Ele revê suas contas, o orçamento, diminui sua margem de lucro, faz algumas demissões para cortar despesas e, então, num ato de serviço ao consumidor, consegue dar a ele o desconto de dois centavos.
Graças à essa política dos mercados e mercearias nacionais, eu finalmente poderei comprar passagens para mim e para a minha família, para que possamos viajar à Nova Iorque nesse final de ano.
Obrigado Pão de Açúcar, obrigado Carrefour, obrigado Bom Preço, obrigado vendinha da dona Cecília.
A todos vocês, meu eterno agradecimento.
7 de abril de 2007
Poemas de uma mente sonhadora 3
Matou-me não poder mais vê-la
Matou-me vê-la sem me ver
A vida a qual sempre abraçamos
Como uma rosa meiga e doce
Mostrava agora seus espinhos
Abandonava o seu perfume
Trancava todas suas pétalas
E se deitava em terra fria
Que a cobria em tom de zelo
E sob a terra também ia
Todos os sonhos destruídos
Que desenhamos na areia
E se apagaram pelo mar
E sob a terra, ia escondido
Todo o silêncio do meu pranto
E um punhado da minha alma
O que mais fazer?
Quando chorar não mais consola;
E o grito já não mais acalma;
E o triste então se apresenta
Quando o Sol me dá as costas?
Tantas palavras foram ditas
Tantas declarações ouvidas
Tantas belezas foram vistas
Tantas carícias, foram lindas
Mas agora...
O que dizer só há adeus
O que ouvir não há mais nada
Meus olhos já não podem ver
Se escondem os dois atrás de lágrimas
Enquanto penso naqueles dias
Lembro de quando éramos ontem
De como a rosa me encantava
E, eu o cravo a cortejava
E me acolhia em suas plumas
A lapidava em bela jóia
E lhe ascendia em chama quente
Que me esquentava em noites claras
Daí o ontem acabou
O amanhã, pena, virá
Espero só o Jardineiro
A este cravo vir podar
Matou-me vê-la sem me ver
A vida a qual sempre abraçamos
Como uma rosa meiga e doce
Mostrava agora seus espinhos
Abandonava o seu perfume
Trancava todas suas pétalas
E se deitava em terra fria
Que a cobria em tom de zelo
E sob a terra também ia
Todos os sonhos destruídos
Que desenhamos na areia
E se apagaram pelo mar
E sob a terra, ia escondido
Todo o silêncio do meu pranto
E um punhado da minha alma
O que mais fazer?
Quando chorar não mais consola;
E o grito já não mais acalma;
E o triste então se apresenta
Quando o Sol me dá as costas?
Tantas palavras foram ditas
Tantas declarações ouvidas
Tantas belezas foram vistas
Tantas carícias, foram lindas
Mas agora...
O que dizer só há adeus
O que ouvir não há mais nada
Meus olhos já não podem ver
Se escondem os dois atrás de lágrimas
Enquanto penso naqueles dias
Lembro de quando éramos ontem
De como a rosa me encantava
E, eu o cravo a cortejava
E me acolhia em suas plumas
A lapidava em bela jóia
E lhe ascendia em chama quente
Que me esquentava em noites claras
Daí o ontem acabou
O amanhã, pena, virá
Espero só o Jardineiro
A este cravo vir podar
5 de abril de 2007
João e Maria e uns tantos outros...
Estou convencido de que a disposição dos feriados ao longo do ano é feita para nos engordar. Analise comigo:
Em 25 de dezembro, temos o Natal. Bem, isso provavelmente você já sabia. Nessa época do ano nós comemos muito. Comemos peru, pernil, tender, arroz, farofa, peixe, nozes e castanhas, frutas cristalizadas, frutas secas, frutas em calda, panetone, chocotone e, para não pesar demais, uma saladinha. Tudo bem que às vezes fazemos mais comida do que comemos - vai ver é o tal espírito natalino, notoriamente generoso -, mas que durante o Natal nós nos entregamos ao pecado da gula, isso é inegável.
Acabou o Natal, e você então pensa: “Agora eu vou maneirar”. Ledo engano. Você e sua família cozinharam uma variedade enorme de pratos, é comida para a semana toda. Após constatar essa fatalidade você se resigna e se esforça ao máximo no nobre objetivo de evitar o desperdício de alimentos.
Quando a semana vai se aproximando de seu fim, você percebe mais uma verdade da qual não é possível fugir: o Ano Novo. A segunda data mais “engordativa“ do nosso calendário acontece exatamente uma semana após a mais “engordativa”. Coincidência? Sim, coincidência. Mas, convenhamos, uma infeliz coincidência para mim, para você e para todos que querem perder aqueles quilinhos a mais, agregados durante o Natal.
O cardápio do Ano Novo, vulgo Reveillon, não difere muito das iguarias natalinas. Inclua agora cem gramas de lentilha, cachos de uva, uma romã, nhoque e algumas garrafas de cidra. Nessa época do ano você só não vê mais comida do que formas de simpatias e gente vestindo branco.
Acabou o Ano Novo! Você agora está definitivamente de regime. Não há volta em relação a isso. É verão, todo mundo corre pelas ruas exibindo seus abdomens sarados, e você também quer fazer parte deste não tão seleto grupo.
Pouco mais de um mês fazendo trinta longos minutos de exercícios quase diários e tentando ao máximo não comer em excesso, você se surpreende mais uma vez: oleleô, lá vem o Carnaval. E pior: ainda tem aquele feriado prolongado.
Aí já viu, né? Litros e litros de cerveja, petiscos, frituras e mais cerveja se acumulando na sua e na nossa pança. Quando finalmente a folia acaba, vem o feriado prolongado. Sua empresa deixou os funcionários assistirem as apurações das escolas do Rio e de São Paulo. Você ficará em casa, então, segunda, terça e quarta. Três dias de nervosismo e ansiedade para saber se nesse ano sua escola finalmente vai levar o título. Agora, leitor, me diga: qual é o melhor jeito de curar a ansiedade? Exatamente... comendo! Mais cerveja, mais fritura e mais cerveja.
É, companheiro, seu começo de ano não foi dos melhores, mas agora está tudo sob controle... só que não sob o seu.
Já se passou pouco mais de um mês desde as suas últimas aventuras alimentícias. Você já até começou a notar um músculo ou outro que antes não via. Já está pensando nas férias de meio de ano e naquela viagem à praia onde você, finalmente, vai poder exibir seu peitoral recém-esculpido. Mas é como diz o ditado: felicidade de pobre dura pouco (porque se você fosse rico já teria feito uma lipoaspiração e terminado com tudo isso). Quem é que vem lá, pulando? O maldito coelhinho da Páscoa.
Cá entre nós, não há como resistir aos encantos da Páscoa; o que dirá, então, aos “encantos” do chocolate, ainda mais na forma de ovo, ou de coelho, ou de cenoura, ou de cigarro... Não há quem não goste de chocolate. Ele sim é o símbolo do pecado. Acredito até que Eva não mordeu uma maçã ao sucumbir às tentações mundanas, mas sim, a uma deliciosa barra de Prestígio ou quem sabe a um maravilhoso Kinder Ovo. Provavelmente isso nunca chegou ao conhecimento geral devido aos interesses imperialistas norte-americanos. Mas isso não vem ao caso agora. A questão é que um pedaço mínimo de chocolate possui um milhão e trezentas calorias. Então por menos que você coma, não há como fugir de dar adeus àqueles músculos. A Páscoa acaba e você imagina o que mais esta por vir, correto?
É hora da Festa Junina. Prepare-se para comer todo tipo de comida à base de milho, chimarrão, maçã doce, algodão doce, galinha na panela, galinhada, galinha ao forno, galinha doce e toda e qualquer forma que uma galinha puder ser cozida. Lá se vão suas férias. Não há como resistir a uma galinha.
Agora, só no final do ano... logo depois do Natal... É amigo, parece que o universo conspira contra você. Você até pode tirar suas férias e ir à praia, mas que sentido faz se não puder tirar a camiseta? Como pode, Deus, um homem viver assim? Assim, você passará dias, semanas e até meses se lamentado pelo triste fado que lhe corroera o futuro, e comendo essas lamentações.
Tudo isso sem contar outras datas com potencial de engorda como o aniversário, dia dos pais ou das mães e festas típicas e aniversários aos quais você será convidado.
Todavia, como dizia o sábio chinês... ou era árabe? Ou seria tibetano?... Enfim, como dizia o sábio do Oriente (talvez do Médio): tudo tem um lado bom. Imagine se você fosse uma criança de dez, doze ou catorze anos. Além de todas essas datas comemorativas, você ainda sofreria pesados ataques calóricos do Dia das Crianças e do Dia de São Cosme e Damião. Depois não sabem por que nossas crianças estão cada vez mais rechonchudas e viciadas em Coca-Cola.
Não sei a quem tanto interessa um mundo recheado de pessoas mais gordinhas. Só sei que precisamos agir, levantar da cadeira e fazer algo a respeito. Mas enquanto a gente não decide como tudo isso vai ser organizado... eu vou na cozinha preparar um lanchinho e já volto.
Em 25 de dezembro, temos o Natal. Bem, isso provavelmente você já sabia. Nessa época do ano nós comemos muito. Comemos peru, pernil, tender, arroz, farofa, peixe, nozes e castanhas, frutas cristalizadas, frutas secas, frutas em calda, panetone, chocotone e, para não pesar demais, uma saladinha. Tudo bem que às vezes fazemos mais comida do que comemos - vai ver é o tal espírito natalino, notoriamente generoso -, mas que durante o Natal nós nos entregamos ao pecado da gula, isso é inegável.
Acabou o Natal, e você então pensa: “Agora eu vou maneirar”. Ledo engano. Você e sua família cozinharam uma variedade enorme de pratos, é comida para a semana toda. Após constatar essa fatalidade você se resigna e se esforça ao máximo no nobre objetivo de evitar o desperdício de alimentos.
Quando a semana vai se aproximando de seu fim, você percebe mais uma verdade da qual não é possível fugir: o Ano Novo. A segunda data mais “engordativa“ do nosso calendário acontece exatamente uma semana após a mais “engordativa”. Coincidência? Sim, coincidência. Mas, convenhamos, uma infeliz coincidência para mim, para você e para todos que querem perder aqueles quilinhos a mais, agregados durante o Natal.
O cardápio do Ano Novo, vulgo Reveillon, não difere muito das iguarias natalinas. Inclua agora cem gramas de lentilha, cachos de uva, uma romã, nhoque e algumas garrafas de cidra. Nessa época do ano você só não vê mais comida do que formas de simpatias e gente vestindo branco.
Acabou o Ano Novo! Você agora está definitivamente de regime. Não há volta em relação a isso. É verão, todo mundo corre pelas ruas exibindo seus abdomens sarados, e você também quer fazer parte deste não tão seleto grupo.
Pouco mais de um mês fazendo trinta longos minutos de exercícios quase diários e tentando ao máximo não comer em excesso, você se surpreende mais uma vez: oleleô, lá vem o Carnaval. E pior: ainda tem aquele feriado prolongado.
Aí já viu, né? Litros e litros de cerveja, petiscos, frituras e mais cerveja se acumulando na sua e na nossa pança. Quando finalmente a folia acaba, vem o feriado prolongado. Sua empresa deixou os funcionários assistirem as apurações das escolas do Rio e de São Paulo. Você ficará em casa, então, segunda, terça e quarta. Três dias de nervosismo e ansiedade para saber se nesse ano sua escola finalmente vai levar o título. Agora, leitor, me diga: qual é o melhor jeito de curar a ansiedade? Exatamente... comendo! Mais cerveja, mais fritura e mais cerveja.
É, companheiro, seu começo de ano não foi dos melhores, mas agora está tudo sob controle... só que não sob o seu.
Já se passou pouco mais de um mês desde as suas últimas aventuras alimentícias. Você já até começou a notar um músculo ou outro que antes não via. Já está pensando nas férias de meio de ano e naquela viagem à praia onde você, finalmente, vai poder exibir seu peitoral recém-esculpido. Mas é como diz o ditado: felicidade de pobre dura pouco (porque se você fosse rico já teria feito uma lipoaspiração e terminado com tudo isso). Quem é que vem lá, pulando? O maldito coelhinho da Páscoa.
Cá entre nós, não há como resistir aos encantos da Páscoa; o que dirá, então, aos “encantos” do chocolate, ainda mais na forma de ovo, ou de coelho, ou de cenoura, ou de cigarro... Não há quem não goste de chocolate. Ele sim é o símbolo do pecado. Acredito até que Eva não mordeu uma maçã ao sucumbir às tentações mundanas, mas sim, a uma deliciosa barra de Prestígio ou quem sabe a um maravilhoso Kinder Ovo. Provavelmente isso nunca chegou ao conhecimento geral devido aos interesses imperialistas norte-americanos. Mas isso não vem ao caso agora. A questão é que um pedaço mínimo de chocolate possui um milhão e trezentas calorias. Então por menos que você coma, não há como fugir de dar adeus àqueles músculos. A Páscoa acaba e você imagina o que mais esta por vir, correto?
É hora da Festa Junina. Prepare-se para comer todo tipo de comida à base de milho, chimarrão, maçã doce, algodão doce, galinha na panela, galinhada, galinha ao forno, galinha doce e toda e qualquer forma que uma galinha puder ser cozida. Lá se vão suas férias. Não há como resistir a uma galinha.
Agora, só no final do ano... logo depois do Natal... É amigo, parece que o universo conspira contra você. Você até pode tirar suas férias e ir à praia, mas que sentido faz se não puder tirar a camiseta? Como pode, Deus, um homem viver assim? Assim, você passará dias, semanas e até meses se lamentado pelo triste fado que lhe corroera o futuro, e comendo essas lamentações.
Tudo isso sem contar outras datas com potencial de engorda como o aniversário, dia dos pais ou das mães e festas típicas e aniversários aos quais você será convidado.
Todavia, como dizia o sábio chinês... ou era árabe? Ou seria tibetano?... Enfim, como dizia o sábio do Oriente (talvez do Médio): tudo tem um lado bom. Imagine se você fosse uma criança de dez, doze ou catorze anos. Além de todas essas datas comemorativas, você ainda sofreria pesados ataques calóricos do Dia das Crianças e do Dia de São Cosme e Damião. Depois não sabem por que nossas crianças estão cada vez mais rechonchudas e viciadas em Coca-Cola.
Não sei a quem tanto interessa um mundo recheado de pessoas mais gordinhas. Só sei que precisamos agir, levantar da cadeira e fazer algo a respeito. Mas enquanto a gente não decide como tudo isso vai ser organizado... eu vou na cozinha preparar um lanchinho e já volto.
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