Já faz quase duas semanas que eu tenho pesquisado modelos de impressoras em sites de compra, comunidades no Orkut e em fóruns sobre tecnologia. Como estou pensando em comprar um modelo novo, quero ter certeza de que não irei me arrepender de minha futura aquisição.
Acontece que, para mim, um usuário convencional com necessidades básicas relacionadas à impressão de documentos, é difícil encontrar um modelo que realmente se destaque, pois há vários com custos e desempenhos idênticos.
Foi aí, então, que me veio à mente: por que os fabricantes de impressoras não investem no usuário em si, na experiência que ele pode ter com seus produtos? Exemplo:
Imagina que você tem dez páginas de um texto para serem impressas. Você vai lá em Arquivo < Imprimir e dá OK. Ao término da impressão, contudo, você percebe curiosamente que há onze páginas no documento, ou seja, uma mais do que deveria haver. Mais do que isso: essa página a mais contém uma mensagem que diz que você ganhou 15% de desconto na compra do seu próximo cartucho. Legal, né?
Pois é justamente isso que eu estou falando! Não seria bacana se as impressoras tivessem um sistema que, a partir das impressões feitas pelo usuário, fornecesse vantagens para ele? Dessa maneira, o cliente ficaria estimulado não apenas a adquirir o produto - pela sua inovação -, mas também a usá-lo (já que, a qualquer momento, ele pode ser surpreendido com um prêmio. Além disso, quanto mais ele usa a impressora, mais tinta de cartucho ele consome.
E se a gente pensar mais um pouco, dá para ir além. No lugar da mensagem em texto, por exemplo, essa página a mais poderia ser um QR Code. O cliente então vai exibir esse código em frente a uma webcam e poderá, por exemplo, visualizar um modelo 3D de algum outro aparelho da marca (algo similar ao que a Olympus fez).
Já no caso de uma multifuncional, o usuário pode ser convidado a utilizar todos os recursos do aparelho. Em outras palavras, ao imprimir um documento, ele ganha um QR Code. Ao usar o scanner, outro. Ao digitalizar uma foto, outro. E por aí vai.
Esse sistema pode até mesmo virar um mercado paralelo. Pelo site do fabricante, o usuário pode comprar créditos que lhe garantam esses códigos aleatórios (e que nem precisam ser sempre prêmios ou descontos; podem ser frases de efeito, poemas, piadas, dicas de consumo, de tecnologia etc).
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