31 de março de 2011

Como as fabricantes de impressoras podem melhorar a experiência de seus clientes com seus produtos

Já faz quase duas semanas que eu tenho pesquisado modelos de impressoras em sites de compra, comunidades no Orkut e em fóruns sobre tecnologia. Como estou pensando em comprar um modelo novo, quero ter certeza de que não irei me arrepender de minha futura aquisição.

Acontece que, para mim, um usuário convencional com necessidades básicas relacionadas à impressão de documentos, é difícil encontrar um modelo que realmente se destaque, pois há vários com custos e desempenhos idênticos.

Foi aí, então, que me veio à mente: por que os fabricantes de impressoras não investem no usuário em si, na experiência que ele pode ter com seus produtos? Exemplo:

Imagina que você tem dez páginas de um texto para serem impressas. Você vai lá em Arquivo < Imprimir e dá OK. Ao término da impressão, contudo, você percebe curiosamente que há onze páginas no documento, ou seja, uma mais do que deveria haver. Mais do que isso: essa página a mais contém uma mensagem que diz que você ganhou 15% de desconto na compra do seu próximo cartucho. Legal, né?

Pois é justamente isso que eu estou falando! Não seria bacana se as impressoras tivessem um sistema que, a partir das impressões feitas pelo usuário, fornecesse vantagens para ele? Dessa maneira, o cliente ficaria estimulado não apenas a adquirir o produto - pela sua inovação -, mas também a usá-lo (já que, a qualquer momento, ele pode ser surpreendido com um prêmio. Além disso, quanto mais ele usa a impressora, mais tinta de cartucho ele consome.

E se a gente pensar mais um pouco, dá para ir além. No lugar da mensagem em texto, por exemplo, essa página a mais poderia ser um QR Code. O cliente então vai exibir esse código em frente a uma webcam e poderá, por exemplo, visualizar um modelo 3D de algum outro aparelho da marca (algo similar ao que a Olympus fez).

Já no caso de uma multifuncional, o usuário pode ser convidado a utilizar todos os recursos do aparelho. Em outras palavras, ao imprimir um documento, ele ganha um QR Code. Ao usar o scanner, outro. Ao digitalizar uma foto, outro. E por aí vai.

Esse sistema pode até mesmo virar um mercado paralelo. Pelo site do fabricante, o usuário pode comprar créditos que lhe garantam esses códigos aleatórios (e que nem precisam ser sempre prêmios ou descontos; podem ser frases de efeito, poemas, piadas, dicas de consumo, de tecnologia etc).

24 de março de 2011

Pôster criado para o Instituto Vladimir Herzog

Abaixo segue a imagem do pôster que eu criei para a promoção do Instituto Vladimir Herzog em relação à edição deste ano do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos e para o 3º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão.

Aliás, é importante observar que a primeira edição deste segundo prêmio, em 2009, teve eu como um dos vencedores.

Voltando ao pôster, a ideia é mostrar um homem em direção à vida (representada por uma árvore) e à liberdade (expressa pelo céu grande e limpo). O sol tem seus raioz de luz geométricos apontados em direção à árvore justamente para indicar que liberdade e vida são conceitos que precisam exitir simultaneamente.

22 de março de 2011

O Orkut ainda pode melhorar e dar a volta por cima!

Na última segunda-feira (21), o Orkut lançou, apenas para alguns usuários, o novo visual do site, em tentativa de melhorar a percepção dos internautas brasileiros em relação à rede social. Pelo pouco que foi divulgado, as novidades parecem promissoras, e a empresa ainda promete mais recursos inéditos, mas sem definir quando.

Ao ler a notícia, lembrei-me de algumas sugestões que fiz, há pouquíssimo tempo, sobre o Orkut. Desde a nova versão, lançada em 2009, senti que o site caiu de qualidade. Minha maior objeção sempre foi a falta de organização nas informações. Era difícil achar o que eu queria.

No entanto, o novo design - e as novas funções - lançados ontem, aparentemente, foram muito bem pensados. Não sei até que ponto o Orkut conseguirá competir com o Facebook (e não acho que nenhum dos dois seja concorrente direto do Twitter), nem mesmo no Brasil; mas aprovo todo tipo de decisão que tenha como objetivo melhorar essa rede social tão mercante para nós, brasileiros.

Abaixo, coloco as sugestões sobre as quais comentei. Elas foram criadas simplesmente para ilustrar alguns pontos que considero importantes no site. Com exceção da coluna central e do destaque de fotos, que foram obviamente "inspirados" no Facebook, o resto praticamente já existia no Orkut. Apenas as funções relativas às comunidades (que são a verdadeira alma do Orkut) é que talvez sejam o aspecto mais original. Clique nas imagens para ver mais detalhes e ler as observações.



21 de março de 2011

Aplicativos para a cidade de São Paulo: monitoramento dos ônibus

Nesta segunda-feira (21), o Metrô de São Paulo lançou uma iniciativa interessante: por meio de um recurso disponível em seu site, os usuários agora podem saber, em tempo real, a situação das principais linhas do sistema de transporte subterrâneo da cidade.

Quando fiquei sabendo da ação do Metrô, há alguns dias, imaginei que seria algo parecido com uma ideia que tive há pouco tempo, voltada para os ônibus do capital: um aplicativo para smartphones que tem como objetivo monitorar, também em tempo real, a localização de todos os veículos coletivos da cidade.

Funcionaria da seguinte maneira: cada ônibus teria um sistema de GPS instalado (ou qualquer outro dispositivo que consiga indicá-lo num mapa), possibilitando que os usuários do sistema público de transporte saibam sua exata localização.

Imagine que você acaba de sair de casa em direção ao trabalho. Ao chegar no ponto, preocupado com a demora, você decidi usar o aplicativo para saber se o ônibus que você pega está muito longe da onde você está. É só digitar o nome ou número da linha desejada e, baseando-se no seu atual ponto de localização, o aplicativo automaticamente determina a distância do ônibus (bolinhas coloridas num mapa, como na imagem abaixo) e gera uma estimativa para que ele chegue até você.

Com isso, você consegue se planejar melhor, decidir se pega outro ônibus, se muda seu itinerário, se vai de Metrô ou se pega carona com o vizinho. Bem interessante, não? Você poderia até mesmo ficar em casa, sem se preocupar com o horário, e só sair quando o aplicativo emitisse um alerta sonoro, apontando que o ônibus que você costuma pegar está se aproximando.

Mais do que isso, o aplicativo poderia oferecer vários outros recursos. Na barra inferior da imagem que fiz de exemplo, simulando como seria esse aplicativo, imaginei a aplicação de algumas funções, como:
1) Pesquisa Geral: usar o sistema de pesquisa que há tempos já está disponível no site da SPTrans elo qual você determina um ponto de saída e um ponto de chegada para que o sistema aponte os trajetos disponíveis para você.
2) Situação do Metrô: integração com o recurso que o Metrô lançou hoje, fazendo com que o usuário tenha uma noção mais completa de como está o sistema público de transporte naquele exato momento.
3) Rastrear Ônibus: seria a principal função do aplicativo: adicione as linhas que deseja monitorar e saiba o ponto exato de cada veículo dessas linhas na representação de um mapa da cidade.
4) Carregar Bilhete Único: por meio de um cadastro feito previamente, no qual o usuário preenche seus dados pessoais, de seu Bilhete Único (que é intransferível) e de seu cartão de crédito ou débito, ele poderá - a qualquer momento, em qualquer lugar - fazer a recarga do Bilhete Único. É só escolher o valor e confirmar com a senha do sistema.
5) Fale Conosco: um fale conosco para enviar críticas, sugestões, observações e elogios. O usuário clica e escolhe entre enviar um e-mail ou falar diretamente com o 156.

Por fim, o aplicativo poderia ter uma pegada mais forte de mídias sociais, possibilitando que os usuários publicassem (como no Twitter) informações relevantes para os demais usuários, tais como: dicas de atalhos, acidentes em alguma região, trânsito em alguma região, falta de energia (no caso dos ônibus elétricos), acidentes etc. Como é possível ver no exemplo que eu criei, haveria uma barra, na parte superior, com informações sobre o sistema de transporte.

E aí, o que acharam? Eu, como usuário VIP do sistema público de transporte da cidade de São Paulo, iria adorar ter essa facilidade no meu dia a dia!

CONFIRA TAMBÉM:
O Restaurant Week e as mídias sociais: uma boa dupla

8 de março de 2011

O Restaurant Week e as mídias sociais: uma boa dupla

Um dos meus eventos culturais favoritos na cidade de São Paulo é o Restaurant Week (SPRW). A ideia de facilitar o acesso das pessoas a alguns estabelecimentos gastronômicos da capital é extremamente interessante e elogiável. Mais do que isso, a organização do SPRW ainda sugere que os clientes contribuam com R$ 1,00 para ações sociais. Em 2011, o evento acontece entre os dias 21 de março e 3 de abril.

Como sou um entusiasta do SPRW, pensei numa forma interessante do evento usar as mídias sociais a seu favor, estimulando as visitações dos frequentadores durante o período em que ele acontece e, obviamente, aumentando o valor arrecadado para as instituições assistenciais.
A ação
O SPRW poderia lançar um aplicativo semelhante ao Foursquare, no qual o usuário se cadastraria na intenção de ganhar vantagens durante o evento. A dinâmica é bem simples: uma vez com o programa instalado no seu smartphone, o cliente vai em qualquer um dos restaurantes participantes do SPRW. Ao pedir a conta, ele recebe junto um QR Code*. O usuário então aponta a câmera do celular para o código e, automaticamente, o aplicativo irá detectar que aquele usuário (já cadastrado) consumiu naquele local (como se fosse um check in).

Ao final do evento, o usuário (ou os usuários) que tiver feito mais check ins ganha, por exemplo, três jantares gratuitos, para ele e mais um acompanhante, em qualquer estabelecimento conveniado ao SPRW. Durante a semana em que a promoção acontece, o aplicativo vai mantendo um ranking para estimular a competição entre os participantes.

Além disso, também é possível premiar os "prefeitos" (mayors) de cada restaurante. Quando o SPRW terminar, o cliente mais assíduo de cada estabelecimento ganha um desconto na próxima vez que visitar o local (ou então ganha o direito de pagar o mesmo valor proposto pelo SPRW na próxima vez que comer no restaurante);

Por fim, como não poderia deixar de ser, ainda é possível brincar com o que há de mais divertido no Foursquare: as insígnias (badges). E aí as combinações são inúmeras. Por exemplo, o cliente que fizer 10 refeições em culinárias de países diferente ganha a insígnia "Nações Unidas". Como consequência disso, ganha mais um prêmio. Se ele fizer ckeck-in num restaurante tipicamente brasileiro, em outro tipicamente português e em outro tipicamente angolano, ele adquire a insígnia "Museu da Língua Portuguesa", ganhando duas entradas grátis para o museu.

Portanto, o Restaurant Week é um evento que possibilita trabalhar seus adeptos de forma bem divertida.

*A ideia de se usar um QR Code tem como objetivo otimizar a experiência do usuário no SPRW. O código não serve apenas para liberar um check in. A proposta é que, por exemplo, se o cliente está num restaurante de comida tailandesa, o código libere uma animação relacionada à Tailândia, passe uma mensagem divertida e, aí sim, libere o check in para o aplicativo do cliente.

6 de março de 2011

Raul Seixas em: A Lucidez de um Maluco

Ouça, mais uma vez, o documentário especial sobre Raul Seixas, um dos maiores ícones do rock brasileiro. Em apenas 16 minutos, o trabalho mostra um lado desconhecido do Maluco Beleza: um lado mais humano, mais pai de família, mais amigo, mais marido e mais irmão.

Raul Seixas - A Lucidez de um Maluco by Renato Santana